Associação realizou vigília em Bissau e acusa governo e direção escolar de recusar responsabilidades; representantes avisam para possível perturbação das aulas caso reivindicações não sejam satisfeitas.
A Associação Nacional de Proteção dos Trabalhadores Domésticos (ANAPROMED) realizou hoje uma vigília em frente ao Ministério da Educação Nacional, em Bissau, para exigir o pagamento de dívidas salariais vencidas a trabalhadores domésticos que prestam serviço em escolas públicas. Maria Gomes, presidente do conselho fiscal da ANAPROMED, afirmou que o governo, junto aos ministérios da Educação e das Finanças, tem negado a responsabilidade pelo pagamento, alegando que esses trabalhadores “não fazem parte do Estado”. Gomes contestou essa posição, sustentando que as escolas públicas são responsabilidade do governo e não de entidades privadas, e recordou que o Executivo efetuou pagamentos semelhantes em 2020 e 2024.
Segundo Maria Gomes, alguns diretores escolares têm recorrido a práticas que agravam a situação: citou o caso da escola Kwame Nkruman, onde, de acordo com a dirigente associativa, o diretor expulsou trabalhadores domésticos e passou a utilizar alunos para realizar tarefas domésticas, alegando ter verba para pagar os estudantes e não os profissionais. Gomes apelou aos pais e aos alunos para que não aceitem ser utilizados dessa forma, alertando para “consequências” caso a prática continue.
A responsável da ANAPROMED também acusou o diretor Rui Barcelo de proferir ameaças contra familiares de quem tenha falado publicamente sobre o assunto. Maria Gomes qualificou essas declarações como intimidadoras e reiterou que a associação não vai parar de exigir o pagamento das dívidas.
“A nossa luta é pela dignidade desses trabalhadores. Se o Governo não nos ouvir, vamos intensificar as ações — inclusive perturbando o normal funcionamento das aulas em todas as escolas públicas”, declarou Maria Gomes, em tom firme.
A ANAPROMED apelou ainda às autoridades competentes para que clarifiquem as responsabilidades legais e procedam ao pagamento das quantias em dívida, bem como para que se adotem medidas que garantam condições de trabalho dignas a estes profissionais.
Por: Duarte Sambú
A Associação Nacional de Proteção dos Trabalhadores Domésticos (ANAPROMED) realizou hoje uma vigília em frente ao Ministério da Educação Nacional, em Bissau, para exigir o pagamento de dívidas salariais vencidas a trabalhadores domésticos que prestam serviço em escolas públicas. Maria Gomes, presidente do conselho fiscal da ANAPROMED, afirmou que o governo, junto aos ministérios da Educação e das Finanças, tem negado a responsabilidade pelo pagamento, alegando que esses trabalhadores “não fazem parte do Estado”. Gomes contestou essa posição, sustentando que as escolas públicas são responsabilidade do governo e não de entidades privadas, e recordou que o Executivo efetuou pagamentos semelhantes em 2020 e 2024.
Segundo Maria Gomes, alguns diretores escolares têm recorrido a práticas que agravam a situação: citou o caso da escola Kwame Nkruman, onde, de acordo com a dirigente associativa, o diretor expulsou trabalhadores domésticos e passou a utilizar alunos para realizar tarefas domésticas, alegando ter verba para pagar os estudantes e não os profissionais. Gomes apelou aos pais e aos alunos para que não aceitem ser utilizados dessa forma, alertando para “consequências” caso a prática continue.
A responsável da ANAPROMED também acusou o diretor Rui Barcelo de proferir ameaças contra familiares de quem tenha falado publicamente sobre o assunto. Maria Gomes qualificou essas declarações como intimidadoras e reiterou que a associação não vai parar de exigir o pagamento das dívidas.
“A nossa luta é pela dignidade desses trabalhadores. Se o Governo não nos ouvir, vamos intensificar as ações — inclusive perturbando o normal funcionamento das aulas em todas as escolas públicas”, declarou Maria Gomes, em tom firme.
A ANAPROMED apelou ainda às autoridades competentes para que clarifiquem as responsabilidades legais e procedam ao pagamento das quantias em dívida, bem como para que se adotem medidas que garantam condições de trabalho dignas a estes profissionais.
Por: Duarte Sambú