Abuja/Bissau — O primeiro-ministro guineense, Ilídio Vieira Té, afirmou nesta segunda-feira que o Governo de transição da Guiné-Bissau não teme eventuais sanções da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), na sequência das decisões tomadas pela organização regional durante a conferência de Chefes de Estado e de Governo realizada no domingo, em Abuja, Nigéria.
>br> Durante o encontro, a CEDEAO rejeitou categoricamente o chamado “programa de transição” recentemente anunciado pelas autoridades guineenses e defendeu a instauração de uma transição breve, conduzida por um Governo inclusivo. A organização sub-regional apelou igualmente à libertação imediata de todos os detidos políticos, para que possam participar plenamente no processo político do país.
Contrariando a proposta das autoridades militares, que prevê um período de transição de 12 meses após a tomada do poder em 26 de novembro passado, a conferência de líderes da CEDEAO defende uma transição mais curta, estimada em não mais de seis meses. Segundo os Chefes de Estado e de Governo da organização, a criação de um Governo inclusivo é essencial para a implementação de reformas constitucionais, legais e políticas, bem como para a organização de eleições credíveis, transparentes e inclusivas, capazes de restaurar a normalidade democrática na Guiné-Bissau.
No plano da segurança, a CEDEAO decidiu ainda mandatar a força militar da organização estacionada na Guiné-Bissau para garantir a proteção de todos os dirigentes políticos e das instituições nacionais do país, com o objetivo de preservar a estabilidade e evitar novos focos de tensão. No âmbito das decisões tomadas em Abuja, está igualmente prevista a deslocação, nos próximos dias, de duas missões da CEDEAO a Bissau. A primeira será de carácter político, liderada pelo presidente da Comissão da CEDEAO, o gambiano Omar Alieu Touray, enquanto a segunda será composta pelos chefes militares dos países membros da organização.
As duas missões terão como objetivo transmitir às autoridades guineenses as recomendações adotadas pela conferência de líderes da CEDEAO e deixar claro que qualquer tentativa de obstrução às medidas decididas poderá resultar em sanções diretas.
Apesar das advertências, o primeiro-ministro de transição, Ilídio Vieira Té, garantiu que as atuais autoridades em Bissau não pretendem dificultar o cumprimento das orientações da CEDEAO. No entanto, sublinhou que o Governo não teme sanções, reafirmando que a Guiné-Bissau é um Estado soberano e membro fundador da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental.
Redação: Betegb
>br> Durante o encontro, a CEDEAO rejeitou categoricamente o chamado “programa de transição” recentemente anunciado pelas autoridades guineenses e defendeu a instauração de uma transição breve, conduzida por um Governo inclusivo. A organização sub-regional apelou igualmente à libertação imediata de todos os detidos políticos, para que possam participar plenamente no processo político do país.
Contrariando a proposta das autoridades militares, que prevê um período de transição de 12 meses após a tomada do poder em 26 de novembro passado, a conferência de líderes da CEDEAO defende uma transição mais curta, estimada em não mais de seis meses. Segundo os Chefes de Estado e de Governo da organização, a criação de um Governo inclusivo é essencial para a implementação de reformas constitucionais, legais e políticas, bem como para a organização de eleições credíveis, transparentes e inclusivas, capazes de restaurar a normalidade democrática na Guiné-Bissau.
No plano da segurança, a CEDEAO decidiu ainda mandatar a força militar da organização estacionada na Guiné-Bissau para garantir a proteção de todos os dirigentes políticos e das instituições nacionais do país, com o objetivo de preservar a estabilidade e evitar novos focos de tensão. No âmbito das decisões tomadas em Abuja, está igualmente prevista a deslocação, nos próximos dias, de duas missões da CEDEAO a Bissau. A primeira será de carácter político, liderada pelo presidente da Comissão da CEDEAO, o gambiano Omar Alieu Touray, enquanto a segunda será composta pelos chefes militares dos países membros da organização.
As duas missões terão como objetivo transmitir às autoridades guineenses as recomendações adotadas pela conferência de líderes da CEDEAO e deixar claro que qualquer tentativa de obstrução às medidas decididas poderá resultar em sanções diretas.
Apesar das advertências, o primeiro-ministro de transição, Ilídio Vieira Té, garantiu que as atuais autoridades em Bissau não pretendem dificultar o cumprimento das orientações da CEDEAO. No entanto, sublinhou que o Governo não teme sanções, reafirmando que a Guiné-Bissau é um Estado soberano e membro fundador da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental.
Redação: Betegb
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