COLIDE-GB e José Mário Vaz defendem transparência e estabilidade política nas eleições de novembro

Juliano Augusto Fernandes e o ex-presidente José Mário Vaz apelam ao respeito pela legalidade e à realização de eleições inclusivas e pacíficas, num contexto de tensões políticas e exclusão do PAIGC.

Durante o evento, o ex-Presidente da República José Mário Vaz (Jomav), candidato nas eleições de novembro, destacou o seu legado político, afirmando que, durante o seu mandato (2014–2019), não houve abusos de poder nem repressões.
Jomav sublinhou o compromisso com a igualdade, justiça e paz social, e apelou aos seus apoiantes para votarem conscientemente e defenderem o seu voto nas urnas.

O ex-chefe de Estado afirmou ainda que, caso seja reeleito, irá garantir o acesso universal à educação e à saúde, além de promover o regresso da RTP, RDP e Agência Lusa à Guiné-Bissau, fortalecendo a cooperação e a liberdade de imprensa no país.
O Partido COLIDE-GB (Convergência Nacional para a Liberdade e o Desenvolvimento) manifestou hoje profunda preocupação com o atual cenário político da Guiné-Bissau, marcado — segundo o partido — por violações sistemáticas dos direitos humanos, desaparecimentos misteriosos e restrições à liberdade de imprensa.

Em conferência de imprensa realizada em Bissau, o presidente do COLIDE-GB, Dr. Juliano Augusto Fernandes, apresentou oficialmente a sua candidatura às eleições presidenciais de 23 de novembro, apelando ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) para garantir a validação de todas as candidaturas de forma justa e transparente.

Juliano Fernandes prometeu que, caso seja eleito, o seu governo irá priorizar a melhoria das condições de vida dos cidadãos, com investimentos em setores-chave como educação, saúde, economia e desenvolvimento social, promovendo “um país de oportunidades para todos os guineenses”.

Situação do PAIGC

O evento ocorre num contexto político marcado pela decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que rejeitou a candidatura do PAIGC (Plataforma Terra Ranka), liderada por Domingos Simões Pereira, por falta de base legal para a sua coligação eleitoral.

Por: Daniel Luís Té

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