Movimento “No Ribanta Sissoco” exige regresso de Umaro Embaló e promete mobilização naciona

Em conferência de imprensa em Bissau, o grupo defendeu o retorno do ex-Presidente deposto para “retomar o projeto de desenvolvimento” da Guiné-Bissau
O movimento político e cívico denominado “No Ribanta Sissoco” realizou, esta quarta-feira, 3 de dezembro, uma conferência de imprensa em Bissau, onde apelou publicamente ao regresso ao país do ex-Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, afastado do poder pelo Alto Comando Militar no passado dia 26 de novembro.

Durante a declaração à imprensa, o porta-voz do movimento, Tanunde Keita, afirmou que o ex-Chefe de Estado “deve regressar à Guiné-Bissau” para dar continuidade ao que classificou como um projeto de desenvolvimento interrompido pelos recentes acontecimentos políticos e militares no país.

Segundo o porta-voz, o movimento considera que a ausência de Umaro Sissoco Embaló representa um bloqueio ao progresso nacional, defendendo que o seu regresso poderá contribuir para a estabilidade política, institucional e social da Guiné-Bissau.
Tanunde Keita assegurou ainda que o “No Ribanta Sissoco” está já mobilizado no terreno, com ações de concertação e sensibilização, visando criar condições políticas e de segurança que permitam o retorno do antigo Presidente, sublinhando que o movimento continuará a pronunciar-se “de forma pacífica e organizada” sobre a atual conjuntura nacional.

A conferência de imprensa decorreu num contexto de forte tensão política no país, marcado por incertezas quanto aos próximos passos do processo de transição e pela crescente intervenção de diferentes movimentos na arena pública.

Redação: Betegb

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