Crise humanitária se agrava com milhares de deslocados e avanço dos rebeldes do M23
A Primeira-Ministra da República Democrática do Congo (RDC), Judith Suminwa Tuluka, revelou nesta segunda-feira (24) que mais de 7.000 pessoas foram mortas desde janeiro de 2025 no conflito que assola o leste do país. A situação tem se deteriorado rapidamente, com a escalada da violência impulsionada pelo grupo rebelde M23, apoiado por forças ruandesas, segundo autoridades congolesas.
A cidade de Goma, capital da província de Nord-Kivu, tem sido um dos principais epicentros do conflito. De acordo com fontes da ONU, citadas pela Primeira-Ministra, mais de 3.000 pessoas perderam a vida apenas nessa região. No entanto, organizações humanitárias locais pedem cautela na análise desses números, devido à dificuldade de acesso e verificação independente dos fatos.
Além das perdas humanas, o conflito tem causado um êxodo massivo da população. Segundo dados do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), mais de 40.000 pessoas fugiram para o Burundi nas últimas semanas, enquanto outras 15.000 buscaram refúgio em países vizinhos, incluindo 13.000 que cruzaram a fronteira para Uganda.
A crise no leste da RDC, marcada por massacres, deslocamentos forçados e uma crescente instabilidade política, tem chamado a atenção da comunidade internacional, mas uma solução definitiva para o conflito ainda parece distante.
Redação: Betegb
Fonte: furnace24
A cidade de Goma, capital da província de Nord-Kivu, tem sido um dos principais epicentros do conflito. De acordo com fontes da ONU, citadas pela Primeira-Ministra, mais de 3.000 pessoas perderam a vida apenas nessa região. No entanto, organizações humanitárias locais pedem cautela na análise desses números, devido à dificuldade de acesso e verificação independente dos fatos.
Além das perdas humanas, o conflito tem causado um êxodo massivo da população. Segundo dados do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), mais de 40.000 pessoas fugiram para o Burundi nas últimas semanas, enquanto outras 15.000 buscaram refúgio em países vizinhos, incluindo 13.000 que cruzaram a fronteira para Uganda.
A crise no leste da RDC, marcada por massacres, deslocamentos forçados e uma crescente instabilidade política, tem chamado a atenção da comunidade internacional, mas uma solução definitiva para o conflito ainda parece distante.
Redação: Betegb
Fonte: furnace24