Número de infecções atinge pico histórico e autoridades reforçam medidas de contenção
O surto de cólera em Angola atingiu um marco preocupante nas últimas 24 horas, com o registro de 178 novos casos da doença, o maior número contabilizado em um único dia desde a confirmação do surto, em 7 de janeiro. O Ministério da Saúde de Angola confirmou também seis novas mortes, elevando ainda mais a preocupação das autoridades sanitárias e da população
Atualmente, a epidemia já se espalhou por oito províncias do país, incluindo Luanda, Bengo, Icolo e Bengo, Malanje, Zaire, Huíla e Kwanza Norte. As áreas mais afetadas seguem sendo Luanda, que contabiliza 1.062 casos, seguida pelo Bengo, com 530 casos, e Icolo e Bengo, com 280
O Dr. Jeremias Agostinho, especialista em saúde pública, explicou que as principais causas da disseminação da doença estão associadas à falta de acesso a água potável e saneamento básico, além da contaminação de alimentos. O especialista reforçou a necessidade de medidas preventivas como o consumo de água tratada, a higiene rigorosa das mãos e a correta manipulação dos alimentos
Na tentativa de conter o avanço da cólera, o governo deu início à campanha de vacinação em massa, que pretende imunizar quase um milhão de pessoas nas três províncias mais afetadas. A faixa etária mais atingida pela doença continua sendo crianças entre dois e nove anos de idade, com uma incidência maior no sexo masculino (53%).
Diante do avanço da epidemia, as autoridades apelam à população para reforçar os cuidados de higiene e buscar atendimento médico ao menor sinal da doença, como diarreia intensa e desidratação. Com a vacinação e medidas preventivas reforçadas, a expectativa é reduzir o impacto do surto e evitar novas vítimas da cólera no país.
Redação: Betegb
Fonte: Voa Portugal
O Dr. Jeremias Agostinho, especialista em saúde pública, explicou que as principais causas da disseminação da doença estão associadas à falta de acesso a água potável e saneamento básico, além da contaminação de alimentos. O especialista reforçou a necessidade de medidas preventivas como o consumo de água tratada, a higiene rigorosa das mãos e a correta manipulação dos alimentos
Diante do avanço da epidemia, as autoridades apelam à população para reforçar os cuidados de higiene e buscar atendimento médico ao menor sinal da doença, como diarreia intensa e desidratação. Com a vacinação e medidas preventivas reforçadas, a expectativa é reduzir o impacto do surto e evitar novas vítimas da cólera no país.
Redação: Betegb
Fonte: Voa Portugal