Família relata que Lino Cá, conhecido como Mcabi, desapareceu enquanto concertava a rede de pesca. A canoa foi encontrada à deriva com todos os materiais, mas sem qualquer sinal do jovem. Bombeiros não compareceram após pedidos de socorro.
Guiné-Bissau – 07de Dezembro de 2025
A comunidade de Pefine, no setor de Prábis, vive momentos de angústia desde terça-feira, quando o jovem pescador Lino Cá, mais conhecido por Mcabi, desapareceu de forma misteriosa durante uma atividade de pesca artesanal. De acordo com o irmão, Jaime Cá, o desaparecimento ocorreu enquanto Lino concertava uma rede de pesca. “Ele saiu para pescar como sempre. Quando viu um buraco na rede, sentou-se para arranjar. Uma pessoa passou e o cumprimentou, e logo depois outra pessoa voltou a passar. Foi nesse momento em que só viram a canoa dele, mas já não se encontrava o Lino onde estava sentado”, relatou.
A família acreditou inicialmente que Lino poderia ter ido ao tarrafes buscar paus para apoiar a rede, mas, ao deslocarem-se ao local, não o encontraram. No dia seguinte, ao amanhecer, o irmão mais velho de Jaime foi novamente ao mar para pescar e encontrou a canoa de Lino a flutuar sozinha.
No interior estavam apenas os materiais usados na pesca: a rede, sacos e outros utensílios — nenhum sinal do jovem.
Perguntou ao colega que estava lá: ‘Essa não é a canoa do Lino?’. Ele respondeu que sim. Foram ver a canoa e os materiais estavam todos lá, mas ele não”, contou Jaime. Ao regressarem a casa, bateram à porta do quarto de Lino, mas ninguém respondia. A família arrombou a porta e constatou que ele não estava no interior. “Desde aquela manhã começámos a perguntar por ele, mas ninguém sabia nada”, lamentou.
A família esperou que a maré baixasse para procurar vestígios no local onde ele estava a concertar a rede. Encontraram apenas o rasto no chão — nenhum outro sinal.
Segundo Jaime, todos os meios possíveis foram usados: “Fizemos buscas até Suru Quiset, mas não encontramos nada. A família continua a procurar nas zonas das ilhas, concretamente na Caravela.”
Questionado sobre apoio institucional, Jaime afirmou que pediram auxílio aos bombeiros, mas não obtiveram resposta.
“Ligamos para os bombeiros no mesmo dia, mas infelizmente nunca apareceram até hoje”, sublinhou.
O desaparecimento de Lino Cá deixa a família e comunidade em grande sofrimento e incerteza. As buscas continuam por iniciativa dos familiares e voluntários locais.
Redação: Betegb
Guiné-Bissau – 07de Dezembro de 2025
A comunidade de Pefine, no setor de Prábis, vive momentos de angústia desde terça-feira, quando o jovem pescador Lino Cá, mais conhecido por Mcabi, desapareceu de forma misteriosa durante uma atividade de pesca artesanal. De acordo com o irmão, Jaime Cá, o desaparecimento ocorreu enquanto Lino concertava uma rede de pesca. “Ele saiu para pescar como sempre. Quando viu um buraco na rede, sentou-se para arranjar. Uma pessoa passou e o cumprimentou, e logo depois outra pessoa voltou a passar. Foi nesse momento em que só viram a canoa dele, mas já não se encontrava o Lino onde estava sentado”, relatou.
A família acreditou inicialmente que Lino poderia ter ido ao tarrafes buscar paus para apoiar a rede, mas, ao deslocarem-se ao local, não o encontraram. No dia seguinte, ao amanhecer, o irmão mais velho de Jaime foi novamente ao mar para pescar e encontrou a canoa de Lino a flutuar sozinha.
No interior estavam apenas os materiais usados na pesca: a rede, sacos e outros utensílios — nenhum sinal do jovem.
Perguntou ao colega que estava lá: ‘Essa não é a canoa do Lino?’. Ele respondeu que sim. Foram ver a canoa e os materiais estavam todos lá, mas ele não”, contou Jaime. Ao regressarem a casa, bateram à porta do quarto de Lino, mas ninguém respondia. A família arrombou a porta e constatou que ele não estava no interior. “Desde aquela manhã começámos a perguntar por ele, mas ninguém sabia nada”, lamentou.
A família esperou que a maré baixasse para procurar vestígios no local onde ele estava a concertar a rede. Encontraram apenas o rasto no chão — nenhum outro sinal.
Segundo Jaime, todos os meios possíveis foram usados: “Fizemos buscas até Suru Quiset, mas não encontramos nada. A família continua a procurar nas zonas das ilhas, concretamente na Caravela.”
Questionado sobre apoio institucional, Jaime afirmou que pediram auxílio aos bombeiros, mas não obtiveram resposta.
“Ligamos para os bombeiros no mesmo dia, mas infelizmente nunca apareceram até hoje”, sublinhou.
O desaparecimento de Lino Cá deixa a família e comunidade em grande sofrimento e incerteza. As buscas continuam por iniciativa dos familiares e voluntários locais.
Redação: Betegb

