Jornalista da Rádio Pindjiguiti denuncia violência “selvagem e desumana” e relembra impunidade em casos anteriores, como o de Adão Ramalho, agredido em 2021.
Bissau, 19 de setembro de 2025
Redação Betegb
O jornalista guineense Lamine Mané, da Rádio Pindjiguiti, afirma ter sido vítima de uma “agressão brutal” por parte de um agente da polícia na tarde desta sexta-feira, enquanto realizava a cobertura jornalística do regresso ao país do líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira. Segundo relato publicado pelo próprio em sua página no Facebook, Mané explicou que o episódio ocorreu em frente à Rádio Sol Mansi, quando se preparava para entrevistar o dirigente político.
“Eu fui alvo de agressão brutal por parte de um policial quando estava tentando entrevistar Domingos Simões Pereira”, escreveu. O repórter revelou estar com ferimentos visíveis e classificou a ação como “selvagem, desumana e imperdoável”.
“A imagem do referido policial felizmente ficou nos meus olhos. Bissau é pequeno”, acrescentou, indicando que poderá reconhecer o agressor.
O caso reacende o debate sobre a liberdade de imprensa e a violência policial na Guiné-Bissau. Em 2021, o jornalista Adão Ramalho, da Rádio Capital FM, sofreu uma agressão semelhante, que até hoje segue sem desfecho judicial conhecido.
Organizações de defesa da imprensa e entidades de direitos humanos ainda não se pronunciaram oficialmente, mas colegas de profissão expressam preocupação crescente com a segurança dos repórteres durante coberturas de eventos políticos no país.
A Redação Betegb continua a acompanhar o caso e aguarda um posicionamento oficial das autoridades policiais sobre o episódio.
Bissau, 19 de setembro de 2025
Redação Betegb
O jornalista guineense Lamine Mané, da Rádio Pindjiguiti, afirma ter sido vítima de uma “agressão brutal” por parte de um agente da polícia na tarde desta sexta-feira, enquanto realizava a cobertura jornalística do regresso ao país do líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira. Segundo relato publicado pelo próprio em sua página no Facebook, Mané explicou que o episódio ocorreu em frente à Rádio Sol Mansi, quando se preparava para entrevistar o dirigente político.
“Eu fui alvo de agressão brutal por parte de um policial quando estava tentando entrevistar Domingos Simões Pereira”, escreveu. O repórter revelou estar com ferimentos visíveis e classificou a ação como “selvagem, desumana e imperdoável”.
“A imagem do referido policial felizmente ficou nos meus olhos. Bissau é pequeno”, acrescentou, indicando que poderá reconhecer o agressor.
O caso reacende o debate sobre a liberdade de imprensa e a violência policial na Guiné-Bissau. Em 2021, o jornalista Adão Ramalho, da Rádio Capital FM, sofreu uma agressão semelhante, que até hoje segue sem desfecho judicial conhecido.
Organizações de defesa da imprensa e entidades de direitos humanos ainda não se pronunciaram oficialmente, mas colegas de profissão expressam preocupação crescente com a segurança dos repórteres durante coberturas de eventos políticos no país.
A Redação Betegb continua a acompanhar o caso e aguarda um posicionamento oficial das autoridades policiais sobre o episódio.