Movimento Pô de Terra condena rapto e espancamento de Luís Vaz Martins e convoca marcha nacional pela justiça e liberdade

O Movimento Revolucionário Pô de Terra (MRPT) denuncia ato “bárbaro e ditatorial” contra o advogado e analista político, e convoca o povo guineense para uma mobilização pacífica no dia 1 de novembro
O Movimento Revolucionário Pô de Terra (MRPT) tornou pública a sua forte condenação ao rapto e espancamento do advogado e analista político Luís Vaz Martins, ocorrido recentemente na Guiné-Bissau. Em comunicado oficial, o movimento classificou o ato como “bárbaro, covarde e ditatorial”, atribuindo a responsabilidade a forças ligadas ao que chama de “regime caducado e opressor”, que segundo o MRPT, insiste em governar o país “fora da legalidade e da dignidade humana.

O movimento alerta que o caso de Luís Vaz Martins não é um episódio isolado, mas sim parte de uma campanha sistemática de repressão e intimidação contra cidadãos, ativistas e intelectuais que ousam pensar, falar e lutar pela verdade e pela liberdade.

A violência não apaga a consciência, antes a desperta e a multiplica”, cita o comunicado, destacando que “tocar em Luís Vaz Martins é tocar em todo o povo guineense, numa referência simbólica à luta pela justiça e pelo Estado de direito.

O MRPT reafirmou solidariedade incondicional a Luís Vaz Martins e à sua família, denunciou o caráter autoritário do atual regime, e apelou à resistência popular pacífica e organizada.

Como resposta, o movimento convocou uma marcha nacional para o dia 1 de novembro, destinada a manifestar-se “pela justiça, pela liberdade e contra o medo”, convidando toda a população, dentro e fora do país, a participar da mobilização.

Basta de opressão! A Guiné-Bissau pertence ao seu povo, não aos seus algozes”, diz o comunicado, finalizando com um apelo à união e à coragem cívica dos guineenses.

Redação: Jornalbetegb

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