Detidos foram apresentados à Justiça Federal dos EUA após extradição da Guiné-Bissau; operação conjunta resultou na apreensão de 2,6 toneladas de cocaína
Fort Lauderdale, Flórida — Os quatro suspeitos de integrar uma rede internacional de tráfico de drogas, detidos em setembro de 2024 na Guiné-Bissau, fizeram hoje (17) as suas primeiras aparições perante o tribunal federal dos Estados Unidos, no Distrito Sul da Flórida. Trata-se de Ramon Manriquez Castillo, 68 anos, com dupla nacionalidade norte-americana e mexicana; Edgar Rodriguez Ruano, 29 anos, cidadão mexicano; Fernando Javier Escobar Tito, 48 anos, equatoriano; e Anderson Jair Gamboa Nieto, 30 anos, colombiano. Os arguidos são acusados por um grande júri federal de conspirar para distribuir grandes quantidades de cocaína entre novembro de 2023 e setembro de 2024, utilizando uma aeronave registrada nos Estados Unidos, com participação de um cidadão norte-americano. A rede criminosa teria atuado na Colômbia, Venezuela, México, Bahamas e Guiné-Bissau, facilitando a circulação da droga através de rotas aéreas estratégicas.
A operação culminou com a detenção dos quatro suspeitos na Guiné-Bissau e a apreensão de 2,6 toneladas métricas de cocaína. A entrega dos detidos às autoridades norte-americanas ocorreu no dia 16 de abril, resultado de uma cooperação intensa entre a Polícia Judiciária da Guiné-Bissau, o Governo guineense, a DEA (Agência Antidrogas dos EUA), o FBI, o Departamento de Justiça dos EUA, e as embaixadas americanas no Senegal e na Guiné-Bissau.
Os detidos foram formalmente apresentados ao Juiz Magistrado Patrick Hunt e enfrentam acusações federais graves. Caso sejam condenados, poderão cumprir penas que variam de 10 anos até prisão perpétua em penitenciárias federais dos Estados Unidos.
A investigação foi conduzida pela DEA Miami Division e o FBI Washington Field Office, com apoio logístico do Serviço de Delegados dos EUA. O caso está a ser conduzido pelo procurador-adjunto dos EUA, James Ustynoski.
A ação faz parte da Força-Tarefa de Repressão de Drogas do Crime Organizado (OCDETF), um esforço coordenado que visa identificar, desmantelar e eliminar organizações criminosas de alto impacto. Simultaneamente, a operação se insere no escopo da Operação Take Back America, voltada à repressão de cartéis transnacionais e proteção das comunidades norte-americanas contra crimes violentos e tráfico internacional.
As autoridades lembram que a acusação é, por ora, apenas uma alegação formal. Os réus são considerados inocentes até que se prove o contrário em julgamento.
Mais informações e documentos do caso estão disponíveis nos sites oficiais do Departamento de Justiça dos EUA (www.justice.gov), da Procuradoria do Distrito Sul da Flórida (www.usdoj.gov/usao/fls) e no sistema judicial federal (www.flsd.uscourts.gov) sob o número do processo 25-cr-60048.
Redação: Betegb
Fort Lauderdale, Flórida — Os quatro suspeitos de integrar uma rede internacional de tráfico de drogas, detidos em setembro de 2024 na Guiné-Bissau, fizeram hoje (17) as suas primeiras aparições perante o tribunal federal dos Estados Unidos, no Distrito Sul da Flórida. Trata-se de Ramon Manriquez Castillo, 68 anos, com dupla nacionalidade norte-americana e mexicana; Edgar Rodriguez Ruano, 29 anos, cidadão mexicano; Fernando Javier Escobar Tito, 48 anos, equatoriano; e Anderson Jair Gamboa Nieto, 30 anos, colombiano. Os arguidos são acusados por um grande júri federal de conspirar para distribuir grandes quantidades de cocaína entre novembro de 2023 e setembro de 2024, utilizando uma aeronave registrada nos Estados Unidos, com participação de um cidadão norte-americano. A rede criminosa teria atuado na Colômbia, Venezuela, México, Bahamas e Guiné-Bissau, facilitando a circulação da droga através de rotas aéreas estratégicas.
A operação culminou com a detenção dos quatro suspeitos na Guiné-Bissau e a apreensão de 2,6 toneladas métricas de cocaína. A entrega dos detidos às autoridades norte-americanas ocorreu no dia 16 de abril, resultado de uma cooperação intensa entre a Polícia Judiciária da Guiné-Bissau, o Governo guineense, a DEA (Agência Antidrogas dos EUA), o FBI, o Departamento de Justiça dos EUA, e as embaixadas americanas no Senegal e na Guiné-Bissau.
Os detidos foram formalmente apresentados ao Juiz Magistrado Patrick Hunt e enfrentam acusações federais graves. Caso sejam condenados, poderão cumprir penas que variam de 10 anos até prisão perpétua em penitenciárias federais dos Estados Unidos.
A investigação foi conduzida pela DEA Miami Division e o FBI Washington Field Office, com apoio logístico do Serviço de Delegados dos EUA. O caso está a ser conduzido pelo procurador-adjunto dos EUA, James Ustynoski.
A ação faz parte da Força-Tarefa de Repressão de Drogas do Crime Organizado (OCDETF), um esforço coordenado que visa identificar, desmantelar e eliminar organizações criminosas de alto impacto. Simultaneamente, a operação se insere no escopo da Operação Take Back America, voltada à repressão de cartéis transnacionais e proteção das comunidades norte-americanas contra crimes violentos e tráfico internacional.
As autoridades lembram que a acusação é, por ora, apenas uma alegação formal. Os réus são considerados inocentes até que se prove o contrário em julgamento.
Mais informações e documentos do caso estão disponíveis nos sites oficiais do Departamento de Justiça dos EUA (www.justice.gov), da Procuradoria do Distrito Sul da Flórida (www.usdoj.gov/usao/fls) e no sistema judicial federal (www.flsd.uscourts.gov) sob o número do processo 25-cr-60048.
Redação: Betegb
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