Homem de 62 anos atuava ilegalmente há dois anos e causou a morte de uma mulher de 36 anos após procedimento feito em casa
Um homem de 62 anos foi detido pelas autoridades angolanas no bairro Rocha Pinto, em Luanda, após ter realizado um abort0 clandestino que resultou na morte de uma mulher de 36 anos. O procedimento, ocorrido no dia 13 de março, foi feito de forma ilegal na própria residência do suspeito, que se fazia passar por médico sem qualquer formação ou autorização profissional.
Segundo informações confirmadas pela Polícia Nacional, a vítima, cujo nome não foi divulgado, acabou por falecer duas semanas após o procedimento, no dia 28 de março, devido a complicações graves de saúde provocadas pelo método inseguro utilizado. O porta-voz da Polícia Nacional em Luanda, superintendente-chefe Nestor Goubel, revelou que o homem vinha atuando clandestinamente há cerca de dois anos, realizando procedimentos de alto risco em condições extremamente precárias. A detenção ocorreu nesta sexta-feira, após uma denúncia pública que levou as autoridades até o local.
"Trata-se de um caso grave de usurpação de funções e atentado à vida. O indivíduo operava fora de qualquer regulação sanitária, colocando em risco a vida de inúmeras mulheres", disse o superintendente.
O detido foi encaminhado ao Ministério Público, onde responderá pelos crimes de exercício ilegal da medicina, homicídio e prática de abort0 clandestino.
O caso gerou indignação nas redes sociais e reabriu o debate sobre o acesso à saúde reprodutiva, os riscos da prática de abortos inseguros e a necessidade de fiscalização rigorosa de falsos profissionais na área da saúde.
Redação: Betegb
📍Fonte: Novo Jornal
✍️Reportagem: José Leandro
Um homem de 62 anos foi detido pelas autoridades angolanas no bairro Rocha Pinto, em Luanda, após ter realizado um abort0 clandestino que resultou na morte de uma mulher de 36 anos. O procedimento, ocorrido no dia 13 de março, foi feito de forma ilegal na própria residência do suspeito, que se fazia passar por médico sem qualquer formação ou autorização profissional.
Segundo informações confirmadas pela Polícia Nacional, a vítima, cujo nome não foi divulgado, acabou por falecer duas semanas após o procedimento, no dia 28 de março, devido a complicações graves de saúde provocadas pelo método inseguro utilizado. O porta-voz da Polícia Nacional em Luanda, superintendente-chefe Nestor Goubel, revelou que o homem vinha atuando clandestinamente há cerca de dois anos, realizando procedimentos de alto risco em condições extremamente precárias. A detenção ocorreu nesta sexta-feira, após uma denúncia pública que levou as autoridades até o local.
"Trata-se de um caso grave de usurpação de funções e atentado à vida. O indivíduo operava fora de qualquer regulação sanitária, colocando em risco a vida de inúmeras mulheres", disse o superintendente.
O detido foi encaminhado ao Ministério Público, onde responderá pelos crimes de exercício ilegal da medicina, homicídio e prática de abort0 clandestino.
O caso gerou indignação nas redes sociais e reabriu o debate sobre o acesso à saúde reprodutiva, os riscos da prática de abortos inseguros e a necessidade de fiscalização rigorosa de falsos profissionais na área da saúde.
Redação: Betegb
📍Fonte: Novo Jornal
✍️Reportagem: José Leandro
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