Ativista político Alexandre da Costa é mantido em isolamento sem direito a visitas

Detido desde o dia 16 de abril, militante do PTG está incomunicável na Segunda Esquadra da zona sul; família denuncia restrições e lamenta falta de posicionamento do partido.

O ativista político Alexandre da Costa, militante do Partido da Transformação Guineense (PTG), encontra-se detido desde o dia 16 de abril nas instalações da Segunda Esquadra da zona sul de Bissau, em regime de isolamento e, segundo familiares, sem direito a visitas.
Alexandre, conhecido por acompanhar o líder do partido, Aladje Botche Candé — também ministro do Interior — em diversas deslocações às regiões do país, foi preso supostamente por causa de um vídeo publicado em sua própria página nas redes sociais. O conteúdo do vídeo não foi oficialmente divulgado, mas fontes ligadas ao caso afirmam que foi considerado sensível pelas autoridades.

Apesar da gravidade da situação, o PTG ainda não se pronunciou publicamente sobre a detenção de seu militante. A ausência de um posicionamento oficial tem gerado questionamentos entre simpatizantes e membros da sociedade civil.

"Fomos até lá para vê-lo, disseram que ele só pode receber visitas aos sábados às 9 horas. Hoje, fomos novamente e disseram que ele está sem acesso a qualquer visita. Estamos de coração partido", relatou, em lágrimas, um dos familiares de Alexandre à nossa redação.
A detenção em isolamento e a restrição de visitas levantam preocupações sobre possíveis violações de direitos fundamentais, incluindo o direito de defesa e a comunicação com familiares. Organizações de direitos humanos ainda não se manifestaram oficialmente.

A redação da televisão Betegb continuará a acompanhar o caso e aguarda um posicionamento das autoridades competentes e do próprio Partido.

Redação: Betegb

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