Brasil lamenta tragédia no Congo que deixou ao menos 148 mortos em naufrágio no Rio Congo

Itamaraty divulgou nota de pesar e solidariedade às famílias das vítimas; centenas de pessoas ainda estão desaparecidas após embarcação virar com cerca de 500 passageiros

Governo brasileiro lamenta naufrágio no Congo que deixou 148 mortos

O governo brasileiro manifestou profunda consternação com o trágico naufrágio ocorrido na última terça-feira (15) no Rio Congo, na República Democrática do Congo (RDC), que resultou na morte de pelo menos 148 pessoas. A embarcação transportava cerca de 500 passageiros, incluindo mulheres e crianças, quando pegou fogo e virou nas proximidades da cidade de Mbandaka, localizada na região noroeste do país africano.
Em nota oficial divulgada nesta sexta-feira (19), o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) expressou solidariedade às vítimas, seus familiares, ao povo e ao governo congolês.

“O governo brasileiro tomou conhecimento, com pesar, do acidente com embarcação no rio Congo, que causou a morte de ao menos 148 pessoas próximo à cidade de Mbandaka, no noroeste da República Democrática do Congo”, diz o comunicado.

“O governo brasileiro manifesta solidariedade às famílias das vítimas, ao povo e ao governo da República Democrática do Congo.”

A tragédia veio à tona dias após o ocorrido, com a imprensa local confirmando os números apenas na sexta-feira (18). Estima-se que centenas de passageiros ainda estejam desaparecidos, o que pode elevar significativamente o número final de vítimas.

O Rio Congo, também conhecido historicamente como Rio Zaire, é o segundo maior rio do continente africano. Na República Democrática do Congo, ele é uma das principais rotas de transporte, especialmente em áreas remotas onde as estradas são precárias ou inexistentes.

Infelizmente, acidentes como este são frequentes na região. O uso de embarcações antigas de madeira, muitas vezes sobrecarregadas com passageiros e cargas, torna as viagens fluviais perigosas e sujeitas a tragédias, especialmente em períodos de cheia ou instabilidade climática.

Autoridades congolesas continuam as buscas por sobreviventes e corpos desaparecidos, enquanto familiares das vítimas aguardam, em luto, por informações.

Redação:Betegb Fonte: CNNBrasil

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