General é acusado de traição à pátria e de cumplicidade com regime ditatorial que oprime o povo guineense
O nosso país voltou a assistir mais uma declaração irresponsável do General Biague Na N'tan, com o objetivo de intimidar o povo guineense, mergulhado numa ditadura cruel que já vitimou centenas de cidadãos dentro e fora do território nacional.
De acordo com o comunicado transmitido pela televisão Betegb, a Frente Popular condena veementemente as declarações do General. A recente aparição pública de Biague Na N'tan, além de revelar à opinião pública nacional e internacional a sua verdadeira face político-partidária, até aqui dissimulada, confirma igualmente a sua agenda de patrocínio à ditadura encabeçada pelo ex-Presidente da República Umaro Sissoco Embaló. Nos últimos cinco anos, em várias declarações públicas, Biague Na N'tan colocou seu cargo e seu uniforme militar a serviço de um regime ditatorial, manipulador e violento, cujo objetivo principal é a destruição da democracia, o desmantelamento das instituições republicanas, o desrespeito às leis e a supressão da vontade popular.
Ao invés de cumprir a sua missão de subordinação à Constituição e aos princípios estruturantes do Estado de direito, o General Biague Na N'tan escolheu alinhar-se e ser cúmplice de diferentes iniciativas anticonstitucionais e golpes institucionais, através de diversos atos e omissões inaceitáveis, nomeadamente:
• a) A invasão armada ao Supremo Tribunal de Justiça em novembro de 2023, em plena luz do dia;
• b) O assalto armado à Assembleia Nacional Popular e consequente substituição forçada do governo constitucional e legal por um executivo do capricho do chefe único;
• c) O assalto criminoso aos gabinetes do Presidente da ANP e demais responsáveis deste órgão de soberania e consequente empossamento de uma pseudo-presidente usurpadora; • d) Detenções abusivas e arbitrárias dos Juízes Conselheiros do Tribunal Superior Militar, ignorando o Acórdão que ordenou a libertação dos detidos no caso de 1º de fevereiro de 2022;
• e) A colocação de militares em prontidão total em novembro de 2024 contra o povo guineense que pretendia exercer pacificamente seu direito constitucional à manifestação;
• f) Declarações sucessivas de ameaças de eliminação física de militares acusados de tentativas de golpe de Estado, como se o ordenamento jurídico nacional contemplasse pena de morte;
• g) Realização de propaganda política em favor de Umaro Sissoco Embaló, distribuindo açúcar a fiéis muçulmanos em março do corrente ano no interior do país;
• h) Interferências sistemáticas em assuntos políticos e partidários, através de contatos e chantagens a líderes políticos.
A cumplicidade do General Biague Na N'tan com o autoritarismo vigente, a banalização do juramento de defesa da Constituição e do povo constituem imperdoáveis atos de traição à pátria, protagonizados por quem um dia lutou contra o domínio colonial e se autoproclamou militar republicano. Seus comportamentos desonram a instituição militar e ferem de morte todos os princípios e valores fundadores das Forças Armadas Revolucionárias do Povo (FARP).
Ao proferir mais uma desesperada ameaça contra o povo guineense, Biague Na N'tan demonstrou não apenas ignorância sobre a missão constitucional das forças armadas, mas também apego desmedido a bens materiais, evidenciando sua completa desconexão com a realidade e a história. Com essas declarações políticas, o General ignora que os tempos mudaram: a consciência cívica do povo guineense não permite mais intimidação, medo ou chantagens de um chefe militar ultrapassado.
Em nome da defesa da República, da Constituição e da liberdade, a Frente Popular declarou
• Condenar sem reservas a nova declaração política, intimidatória e irresponsável do General Biague Na N'tan contra o povo guineense, legítimo detentor do poder na Guiné-Bissau;
• Considerar o pronunciamento político do General como uma tentativa desesperada de intimidar e desencorajar ações cívicas e políticas contra um regime ditatorial cujo mandato terminou em 27 de fevereiro último;
• Assegurar ao General Biague Na N'tan que o povo guineense, consciente dos seus direitos e responsabilidades, não tem medo e jamais cederá a ameaças ou chantagens;
• Reiterar a determinação do povo em promover manifestações pacíficas até ao desmantelamento completo do regime autocrático e ditatorial que o General sustenta;
• Lembrar ao General Biague que, desde 27 de fevereiro último, perdeu toda a legitimidade para falar em nome das forças armadas e dos militares guineenses; • Alertar para os perigos que suas ameaças e chantagens ilegais podem gerar, recordando-o que como pai, avô e cidadão também tem responsabilidades familiares e patrimoniais no país;
• Exigir do Ministério do Interior a libertação imediata e incondicional de todos os detidos ilegalmente, incluindo o ativista político Alexandre da Costa.
Redação: Betegb
O nosso país voltou a assistir mais uma declaração irresponsável do General Biague Na N'tan, com o objetivo de intimidar o povo guineense, mergulhado numa ditadura cruel que já vitimou centenas de cidadãos dentro e fora do território nacional.
De acordo com o comunicado transmitido pela televisão Betegb, a Frente Popular condena veementemente as declarações do General. A recente aparição pública de Biague Na N'tan, além de revelar à opinião pública nacional e internacional a sua verdadeira face político-partidária, até aqui dissimulada, confirma igualmente a sua agenda de patrocínio à ditadura encabeçada pelo ex-Presidente da República Umaro Sissoco Embaló. Nos últimos cinco anos, em várias declarações públicas, Biague Na N'tan colocou seu cargo e seu uniforme militar a serviço de um regime ditatorial, manipulador e violento, cujo objetivo principal é a destruição da democracia, o desmantelamento das instituições republicanas, o desrespeito às leis e a supressão da vontade popular.
Ao invés de cumprir a sua missão de subordinação à Constituição e aos princípios estruturantes do Estado de direito, o General Biague Na N'tan escolheu alinhar-se e ser cúmplice de diferentes iniciativas anticonstitucionais e golpes institucionais, através de diversos atos e omissões inaceitáveis, nomeadamente:
• a) A invasão armada ao Supremo Tribunal de Justiça em novembro de 2023, em plena luz do dia;
• b) O assalto armado à Assembleia Nacional Popular e consequente substituição forçada do governo constitucional e legal por um executivo do capricho do chefe único;
• c) O assalto criminoso aos gabinetes do Presidente da ANP e demais responsáveis deste órgão de soberania e consequente empossamento de uma pseudo-presidente usurpadora; • d) Detenções abusivas e arbitrárias dos Juízes Conselheiros do Tribunal Superior Militar, ignorando o Acórdão que ordenou a libertação dos detidos no caso de 1º de fevereiro de 2022;
• e) A colocação de militares em prontidão total em novembro de 2024 contra o povo guineense que pretendia exercer pacificamente seu direito constitucional à manifestação;
• f) Declarações sucessivas de ameaças de eliminação física de militares acusados de tentativas de golpe de Estado, como se o ordenamento jurídico nacional contemplasse pena de morte;
• g) Realização de propaganda política em favor de Umaro Sissoco Embaló, distribuindo açúcar a fiéis muçulmanos em março do corrente ano no interior do país;
• h) Interferências sistemáticas em assuntos políticos e partidários, através de contatos e chantagens a líderes políticos.
A cumplicidade do General Biague Na N'tan com o autoritarismo vigente, a banalização do juramento de defesa da Constituição e do povo constituem imperdoáveis atos de traição à pátria, protagonizados por quem um dia lutou contra o domínio colonial e se autoproclamou militar republicano. Seus comportamentos desonram a instituição militar e ferem de morte todos os princípios e valores fundadores das Forças Armadas Revolucionárias do Povo (FARP).
Ao proferir mais uma desesperada ameaça contra o povo guineense, Biague Na N'tan demonstrou não apenas ignorância sobre a missão constitucional das forças armadas, mas também apego desmedido a bens materiais, evidenciando sua completa desconexão com a realidade e a história. Com essas declarações políticas, o General ignora que os tempos mudaram: a consciência cívica do povo guineense não permite mais intimidação, medo ou chantagens de um chefe militar ultrapassado.
Em nome da defesa da República, da Constituição e da liberdade, a Frente Popular declarou
• Condenar sem reservas a nova declaração política, intimidatória e irresponsável do General Biague Na N'tan contra o povo guineense, legítimo detentor do poder na Guiné-Bissau;
• Considerar o pronunciamento político do General como uma tentativa desesperada de intimidar e desencorajar ações cívicas e políticas contra um regime ditatorial cujo mandato terminou em 27 de fevereiro último;
• Assegurar ao General Biague Na N'tan que o povo guineense, consciente dos seus direitos e responsabilidades, não tem medo e jamais cederá a ameaças ou chantagens;
• Reiterar a determinação do povo em promover manifestações pacíficas até ao desmantelamento completo do regime autocrático e ditatorial que o General sustenta;
• Lembrar ao General Biague que, desde 27 de fevereiro último, perdeu toda a legitimidade para falar em nome das forças armadas e dos militares guineenses; • Alertar para os perigos que suas ameaças e chantagens ilegais podem gerar, recordando-o que como pai, avô e cidadão também tem responsabilidades familiares e patrimoniais no país;
• Exigir do Ministério do Interior a libertação imediata e incondicional de todos os detidos ilegalmente, incluindo o ativista político Alexandre da Costa.
Redação: Betegb
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direitos humanos