De 2.500 para 9.000 FCFA: Movimento Djius Aós denuncia “roubo” no preço do navio “Centenário de Amílcar Cabral” em plena época pascal
Bubaque, Ilhas Bijagós — Um aumento repentino e considerado abusivo no preço do bilhete do navio “Centenário de Amílcar Cabral”, que liga Bissau à ilha de Bubaque, está a gerar forte indignação entre os cidadãos e organizações da sociedade civil. O custo do bilhete saltou de 2.500 FCFA para 9.000 FCFA, uma subida de mais de 250%, justamente num período de alta procura motivada pela celebração da Páscoa nas ilhas Bijagós.
O Movimento Djius Aós (MDA) foi o primeiro a reagir publicamente, emitindo um comunicado onde classifica o aumento como “injustificável, desumano e economicamente insustentável”. A organização acusa a administração do navio de exploração comercial desproporcional, utilizando o contexto festivo para lucrar à custa da população.
“Isto não é mercado, é roubo institucionalizado”, denuncia o MDA, criticando a ausência de uma política reguladora de preços no setor de transportes marítimos entre as ilhas.
A denúncia ressalta ainda que o aumento não acompanha nenhuma melhoria nos serviços prestados, e que muitos passageiros se viram impedidos de viajar por não conseguirem arcar com o novo custo, interrompendo planos familiares e culturais importantes para a comunidade.
Revolta Popular e Descontentamento Crescente
Com a frase “Barkus ka tem, djintis tchiu! Pa kumpra barkus!” — em tom de protesto — o MDA resume a frustração popular que se alastrou rapidamente pelas redes sociais e grupos comunitários. A medida é vista por muitos como uma penalização ao povo das ilhas, especialmente os que vivem com poucos recursos e contam com o transporte marítimo como única opção de ligação com o continente.
“Celebrar a Páscoa com a família tornou-se um luxo. Estamos a ser tratados como se não tivéssemos direito de circular no nosso próprio país”, afirma um dos passageiros que foi impedido de embarcar por não ter meios financeiros suficientes.
Movimento Promete Ação
O Movimento Djius Aós afirma estar a monitorar a situação de perto e promete adotar uma posição mais firme nos próximos dias, podendo inclusive organizar manifestações públicas ou ações legais contra o que chamam de “violação do princípio da equidade no acesso ao transporte público”.
Falta de Regulação e Transparência
A falta de uma autoridade reguladora eficaz para os transportes marítimos foi também apontada como um dos grandes problemas por trás do aumento descontrolado de preços. “Não é a primeira vez que assistimos a este tipo de abuso. O Estado deve intervir imediatamente para proteger os direitos dos cidadãos”, conclui o comunicado.
📺 A Tvbetegb continua a acompanhar este caso e promete trazer atualizações, reações e entrevistas com as partes envolvidas nos próximos dias. Fique ligado.
Redação:Betegb
O Movimento Djius Aós (MDA) foi o primeiro a reagir publicamente, emitindo um comunicado onde classifica o aumento como “injustificável, desumano e economicamente insustentável”. A organização acusa a administração do navio de exploração comercial desproporcional, utilizando o contexto festivo para lucrar à custa da população.
“Isto não é mercado, é roubo institucionalizado”, denuncia o MDA, criticando a ausência de uma política reguladora de preços no setor de transportes marítimos entre as ilhas.
A denúncia ressalta ainda que o aumento não acompanha nenhuma melhoria nos serviços prestados, e que muitos passageiros se viram impedidos de viajar por não conseguirem arcar com o novo custo, interrompendo planos familiares e culturais importantes para a comunidade.
Revolta Popular e Descontentamento Crescente
Com a frase “Barkus ka tem, djintis tchiu! Pa kumpra barkus!” — em tom de protesto — o MDA resume a frustração popular que se alastrou rapidamente pelas redes sociais e grupos comunitários. A medida é vista por muitos como uma penalização ao povo das ilhas, especialmente os que vivem com poucos recursos e contam com o transporte marítimo como única opção de ligação com o continente.
“Celebrar a Páscoa com a família tornou-se um luxo. Estamos a ser tratados como se não tivéssemos direito de circular no nosso próprio país”, afirma um dos passageiros que foi impedido de embarcar por não ter meios financeiros suficientes.
Movimento Promete Ação
O Movimento Djius Aós afirma estar a monitorar a situação de perto e promete adotar uma posição mais firme nos próximos dias, podendo inclusive organizar manifestações públicas ou ações legais contra o que chamam de “violação do princípio da equidade no acesso ao transporte público”.
Falta de Regulação e Transparência
A falta de uma autoridade reguladora eficaz para os transportes marítimos foi também apontada como um dos grandes problemas por trás do aumento descontrolado de preços. “Não é a primeira vez que assistimos a este tipo de abuso. O Estado deve intervir imediatamente para proteger os direitos dos cidadãos”, conclui o comunicado.
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Redação:Betegb