Porta-voz do Departamento de Estado norte-americano condena ataques russos e aponta falta de compromisso de Moscovo com a paz.
Os Estados Unidos reiteraram esta segunda-feira que não haverá qualquer tipo de acordo com a Rússia, nem levantamento de sanções, enquanto não for alcançado um cessar-fogo efetivo na Ucrânia. A declaração foi feita pela porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, em resposta à mais recente vaga de ataques russos em território ucraniano.
A responsável sublinhou que a ofensiva russa no Domingo de Ramos, que atingiu a cidade de Sumy e causou pelo menos 35 mortos e 119 feridos, “levanta sérias dúvidas sobre quem realmente deseja pôr fim ao conflito”. Este episódio junta-se a uma longa lista de ações militares russas que, segundo Washington, mostram a recusa do Kremlin em buscar soluções diplomáticas.
A posição dos EUA surge num momento em que circulam rumores de que o ex-presidente Donald Trump poderia estar a considerar uma proposta de reaproximação económica com Moscovo, como forma de pressionar Vladimir Putin a recuar militarmente. A Casa Branca, contudo, afastou qualquer intenção nesse sentido por parte da atual administração.
Nova vaga de ataques em Odessa
Durante a última noite, drones russos atingiram a cidade portuária de Odessa, no sul da Ucrânia. As explosões danificaram prédios residenciais, armazéns e infraestruturas locais. Apesar da gravidade dos danos materiais, não há registo de vítimas.
O ataque aconteceu poucas horas após uma visita surpresa à região do secretário-geral da NATO, Mark Rutte, e do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Durante uma conferência de imprensa conjunta, Rutte condenou veementemente o que classificou como um ato “absolutamente escandaloso”, em referência ao ataque em Sumy.
“Faz parte de um padrão atroz de ataques da Rússia contra alvos e infraestruturas civis em toda a Ucrânia”, alertou o líder da Aliança Atlântica.
A visita de Rutte e a resposta dos EUA demonstram uma crescente preocupação internacional com a intensificação do conflito, numa altura em que as negociações diplomáticas permanecem paralisadas.
Redação: Betegb Fonte: SIC
A responsável sublinhou que a ofensiva russa no Domingo de Ramos, que atingiu a cidade de Sumy e causou pelo menos 35 mortos e 119 feridos, “levanta sérias dúvidas sobre quem realmente deseja pôr fim ao conflito”. Este episódio junta-se a uma longa lista de ações militares russas que, segundo Washington, mostram a recusa do Kremlin em buscar soluções diplomáticas.
A posição dos EUA surge num momento em que circulam rumores de que o ex-presidente Donald Trump poderia estar a considerar uma proposta de reaproximação económica com Moscovo, como forma de pressionar Vladimir Putin a recuar militarmente. A Casa Branca, contudo, afastou qualquer intenção nesse sentido por parte da atual administração.
Nova vaga de ataques em Odessa
Durante a última noite, drones russos atingiram a cidade portuária de Odessa, no sul da Ucrânia. As explosões danificaram prédios residenciais, armazéns e infraestruturas locais. Apesar da gravidade dos danos materiais, não há registo de vítimas.
O ataque aconteceu poucas horas após uma visita surpresa à região do secretário-geral da NATO, Mark Rutte, e do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Durante uma conferência de imprensa conjunta, Rutte condenou veementemente o que classificou como um ato “absolutamente escandaloso”, em referência ao ataque em Sumy.
“Faz parte de um padrão atroz de ataques da Rússia contra alvos e infraestruturas civis em toda a Ucrânia”, alertou o líder da Aliança Atlântica.
A visita de Rutte e a resposta dos EUA demonstram uma crescente preocupação internacional com a intensificação do conflito, numa altura em que as negociações diplomáticas permanecem paralisadas.
Redação: Betegb Fonte: SIC
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