Bissau, 25 de março de 2025 – O Departamento de Estado dos Estados Unidos atualizou, em 24 de março, seu aviso de viagem para a Guiné-Bissau, elevando o alerta para o Nível 3 "Reconsidere viajar". A decisão foi motivada pela crescente instabilidade política, preocupações com a segurança pública e a infraestrutura limitada de saúde, fatores que impactam diretamente turistas e viajantes internacionais.
Instabilidade política e agitação civil
A Guiné-Bissau tem enfrentado desafios políticos ao longo de várias décadas, e a situação recente tem se agravado. Manifestações públicas, protestos e confrontos violentos entre manifestantes e forças de segurança são eventos frequentes, especialmente na capital, Bissau. O Departamento de Estado alerta que essas manifestações podem ocorrer sem aviso prévio e rapidamente se tornarem perigosas para os visitantes.
Os turistas são aconselhados a evitar áreas de aglomerações e protestos, pois essas situações podem escalar rapidamente. Além disso, os bloqueios de estradas e a presença militar intensificada em algumas regiões podem dificultar a mobilidade dentro do país.
Aumento da criminalidade e riscos para turistas
O crime também continua a ser uma preocupação crescente na Guiné-Bissau, especialmente em centros urbanos e áreas frequentadas por estrangeiros, como o Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira e o Mercado de Bandim. Assaltos, furtos e abordagens agressivas por vendedores ambulantes e pedintes são frequentemente relatados.
O Departamento de Estado destaca que as autoridades locais têm recursos limitados para lidar com crimes violentos, tornando os turistas particularmente vulneráveis. A orientação é evitar exibição de objetos de valor, como joias e eletrônicos, e não caminhar desacompanhado à noite.
Infraestrutura de saúde precária
A infraestrutura de saúde na Guiné-Bissau é uma das mais limitadas da região, com escassez de medicamentos e equipamentos básicos. Hospitais e clínicas, principalmente em áreas rurais, podem não ser capazes de atender emergências de forma adequada.
Diante desse cenário, os viajantes são aconselhados a garantir um seguro de viagem que cubra evacuação médica, além de levar medicamentos essenciais para o período de estadia. O acesso à água potável também pode ser um desafio, sendo recomendável o consumo de água engarrafada para evitar doenças.
Impacto na indústria do turismo
A Guiné-Bissau possui atrações naturais únicas, como o arquipélago dos Bijagós, que atrai ecoturistas. No entanto, a insegurança crescente pode resultar em uma queda significativa no número de visitantes internacionais. Operadores turísticos podem enfrentar cancelamentos e reavaliações de itinerários, reduzindo as oportunidades econômicas para o setor.
Ademais, a falta de uma embaixada dos EUA na Guiné-Bissau dificulta a assistência consular aos cidadãos americanos. A Embaixada dos EUA em Dacar, Senegal, é a mais próxima e a principal fonte de suporte em caso de emergência.
Recomendações para viajantes
O Departamento de Estado dos EUA recomenda que aqueles que decidirem viajar para a Guiné-Bissau sigam precauções rigorosas:
• Evitar manifestações públicas e grandes aglomerações.
• Manter um perfil discreto e evitar exibição de bens valiosos.
• Garantir um seguro de viagem que cubra emergências médicas e evacuação.
• Consumir apenas água engarrafada e tomar cuidados com a alimentação.
• Ter acesso a informações atualizadas sobre a segurança do país.
Conclusão
O alerta de viagem reforça os desafios enfrentados pela Guiné-Bissau em termos de estabilidade política, segurança e infraestrutura. Enquanto o país trabalha para superar esses obstáculos, viajantes são aconselhados a considerar com cautela os riscos envolvidos antes de planejarem visitas. O impacto na indústria turística pode ser significativo, afetando o fluxo de visitantes e a economia local a curto e longo prazo.
Redação: Betegb
Fonte: TTW
A Guiné-Bissau tem enfrentado desafios políticos ao longo de várias décadas, e a situação recente tem se agravado. Manifestações públicas, protestos e confrontos violentos entre manifestantes e forças de segurança são eventos frequentes, especialmente na capital, Bissau. O Departamento de Estado alerta que essas manifestações podem ocorrer sem aviso prévio e rapidamente se tornarem perigosas para os visitantes.
Os turistas são aconselhados a evitar áreas de aglomerações e protestos, pois essas situações podem escalar rapidamente. Além disso, os bloqueios de estradas e a presença militar intensificada em algumas regiões podem dificultar a mobilidade dentro do país.
Aumento da criminalidade e riscos para turistas
O crime também continua a ser uma preocupação crescente na Guiné-Bissau, especialmente em centros urbanos e áreas frequentadas por estrangeiros, como o Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira e o Mercado de Bandim. Assaltos, furtos e abordagens agressivas por vendedores ambulantes e pedintes são frequentemente relatados.
O Departamento de Estado destaca que as autoridades locais têm recursos limitados para lidar com crimes violentos, tornando os turistas particularmente vulneráveis. A orientação é evitar exibição de objetos de valor, como joias e eletrônicos, e não caminhar desacompanhado à noite.
Infraestrutura de saúde precária
A infraestrutura de saúde na Guiné-Bissau é uma das mais limitadas da região, com escassez de medicamentos e equipamentos básicos. Hospitais e clínicas, principalmente em áreas rurais, podem não ser capazes de atender emergências de forma adequada.
Diante desse cenário, os viajantes são aconselhados a garantir um seguro de viagem que cubra evacuação médica, além de levar medicamentos essenciais para o período de estadia. O acesso à água potável também pode ser um desafio, sendo recomendável o consumo de água engarrafada para evitar doenças.
Impacto na indústria do turismo
A Guiné-Bissau possui atrações naturais únicas, como o arquipélago dos Bijagós, que atrai ecoturistas. No entanto, a insegurança crescente pode resultar em uma queda significativa no número de visitantes internacionais. Operadores turísticos podem enfrentar cancelamentos e reavaliações de itinerários, reduzindo as oportunidades econômicas para o setor.
Ademais, a falta de uma embaixada dos EUA na Guiné-Bissau dificulta a assistência consular aos cidadãos americanos. A Embaixada dos EUA em Dacar, Senegal, é a mais próxima e a principal fonte de suporte em caso de emergência.
Recomendações para viajantes
O Departamento de Estado dos EUA recomenda que aqueles que decidirem viajar para a Guiné-Bissau sigam precauções rigorosas:
• Evitar manifestações públicas e grandes aglomerações.
• Manter um perfil discreto e evitar exibição de bens valiosos.
• Garantir um seguro de viagem que cubra emergências médicas e evacuação.
• Consumir apenas água engarrafada e tomar cuidados com a alimentação.
• Ter acesso a informações atualizadas sobre a segurança do país.
Conclusão
O alerta de viagem reforça os desafios enfrentados pela Guiné-Bissau em termos de estabilidade política, segurança e infraestrutura. Enquanto o país trabalha para superar esses obstáculos, viajantes são aconselhados a considerar com cautela os riscos envolvidos antes de planejarem visitas. O impacto na indústria turística pode ser significativo, afetando o fluxo de visitantes e a economia local a curto e longo prazo.
Redação: Betegb
Fonte: TTW