Oposição denuncia perseguição política e exige libertação imediata
17 de fevereiro de 2025 - A Guiné-Bissau foi abalada por mais um episódio controverso envolvendo a prisão do deputado Flávio Ferreira. Segundo denúncias, o parlamentar foi detido sob acusações infundadas, em uma aparente tentativa do governo de silenciar a oposição e consolidar o poder.
A detenção de Flávio Ferreira ocorreu na madrugada desta segunda-feira, quando milicianos supostamente a serviço do presidente Umaro Sissoco Embaló invadiram sua residência. A justificativa para a prisão? A participação do deputado em uma cerimônia ritual com um marabu, que teria sido distorcida pelas autoridades como um plano para um golpe de Estado. A alegação de que Ferreira sacrificaria um animal para "pagar uma esmola" e derrubar o governo tem sido amplamente considerada absurda por analistas políticos e membros da sociedade civil.
O episódio ocorre em um momento delicado para o país, com o governo de Embaló enfrentando crescente pressão por eleições presidenciais, que deveriam ter sido organizadas há meses. Flávio Ferreira, um membro ativo do PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde), retornou recentemente à Guiné-Bissau para apoiar a candidatura de Domingo Simões Pereira, principal opositor do atual governo.
A prisão arbitrária do deputado gerou uma onda de indignação dentro e fora do país. O PAIGC e seu líder, Domingo Simões Pereira, denunciaram a detenção como uma manobra autoritária para neutralizar a oposição e evitar que as eleições presidenciais ocorram conforme previsto. Manifestações espontâneas de apoio a Ferreira foram registradas em diversas cidades guineenses e entre a diáspora no exterior. Diversas organizações de direitos humanos e instituições internacionais também se pronunciaram contra a detenção, classificando-a como uma violação grave dos princípios democráticos. Ativistas e entidades exigem que o governo respeite a Constituição e liberte imediatamente Flávio Ferreira.
Para muitos guineenses, Flávio Ferreira se tornou um símbolo de resistência contra o autoritarismo e a corrupção. Seu comprometimento com a transparência e a defesa dos direitos humanos fizeram dele uma figura respeitada tanto no cenário político quanto na sociedade civil. Seus apoiadores afirmam que a sua prisão representa um retrocesso democrático e uma tentativa de intimidação contra aqueles que lutam por um país mais justo.
As suspeitas sobre os verdadeiros objetivos do presidente Umaro Sissoco Embaló aumentam à medida que a data limite para o fim de seu mandato se aproxima. Com sua gestão prestes a expirar em 27 de fevereiro, muitos veem na prisão de Ferreira uma estratégia para prolongar sua permanência no poder, ignorando as exigências de eleições livres e transparentes.
Diante desse cenário, a sociedade guineense e a comunidade internacional seguem mobilizadas, exigindo justiça e a libertação imediata do deputado Flávio Ferreira, em defesa da democracia e do respeito ao Estado de Direito na Guiné-Bissau.
Redação: Betegb
Fonte: Ditadura sem consenso
A detenção de Flávio Ferreira ocorreu na madrugada desta segunda-feira, quando milicianos supostamente a serviço do presidente Umaro Sissoco Embaló invadiram sua residência. A justificativa para a prisão? A participação do deputado em uma cerimônia ritual com um marabu, que teria sido distorcida pelas autoridades como um plano para um golpe de Estado. A alegação de que Ferreira sacrificaria um animal para "pagar uma esmola" e derrubar o governo tem sido amplamente considerada absurda por analistas políticos e membros da sociedade civil.
O episódio ocorre em um momento delicado para o país, com o governo de Embaló enfrentando crescente pressão por eleições presidenciais, que deveriam ter sido organizadas há meses. Flávio Ferreira, um membro ativo do PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde), retornou recentemente à Guiné-Bissau para apoiar a candidatura de Domingo Simões Pereira, principal opositor do atual governo.
A prisão arbitrária do deputado gerou uma onda de indignação dentro e fora do país. O PAIGC e seu líder, Domingo Simões Pereira, denunciaram a detenção como uma manobra autoritária para neutralizar a oposição e evitar que as eleições presidenciais ocorram conforme previsto. Manifestações espontâneas de apoio a Ferreira foram registradas em diversas cidades guineenses e entre a diáspora no exterior. Diversas organizações de direitos humanos e instituições internacionais também se pronunciaram contra a detenção, classificando-a como uma violação grave dos princípios democráticos. Ativistas e entidades exigem que o governo respeite a Constituição e liberte imediatamente Flávio Ferreira.
Para muitos guineenses, Flávio Ferreira se tornou um símbolo de resistência contra o autoritarismo e a corrupção. Seu comprometimento com a transparência e a defesa dos direitos humanos fizeram dele uma figura respeitada tanto no cenário político quanto na sociedade civil. Seus apoiadores afirmam que a sua prisão representa um retrocesso democrático e uma tentativa de intimidação contra aqueles que lutam por um país mais justo.
As suspeitas sobre os verdadeiros objetivos do presidente Umaro Sissoco Embaló aumentam à medida que a data limite para o fim de seu mandato se aproxima. Com sua gestão prestes a expirar em 27 de fevereiro, muitos veem na prisão de Ferreira uma estratégia para prolongar sua permanência no poder, ignorando as exigências de eleições livres e transparentes.
Diante desse cenário, a sociedade guineense e a comunidade internacional seguem mobilizadas, exigindo justiça e a libertação imediata do deputado Flávio Ferreira, em defesa da democracia e do respeito ao Estado de Direito na Guiné-Bissau.
Redação: Betegb
Fonte: Ditadura sem consenso
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