Trabalhadores anunciam greve de 31 de março a 4 de abril devido às condições precárias e falta de transparência na gestão
O Sindicato de Base dos Trabalhadores do Hospital Regional de Bafatá anunciou uma paralisação geral dos serviços hospitalares entre os dias 31 de março e 4 de abril de 2025. A decisão foi tomada após sucessivas tentativas frustradas de negociação com a direção da unidade de saúde e com o Ministério da Saúde Pública.
Segundo documento ao qual a Betegb teve acesso, a crise no hospital vem se agravando desde dezembro de 2024, quando os trabalhadores se reuniram com a Direção Regional de Saúde (DRS) e a administração do hospital para discutir soluções para a disfuncionalidade da unidade.
Reivindicações e Motivos da Greve
Entre os principais pontos levantados pelo sindicato estão:
• Mudança imediata da atual direção do hospital, devido à falta de transparência na gestão;
• Pagamento dos salários atrasados de fevereiro e março dos trabalhadores de apoio;
• Pagamento dos incentivos dos técnicos referentes ao período de janeiro de 2024 a fevereiro de 2025;
• Realização de auditoria financeira de maio de 2024 a março de 2025, conduzida pelo Ministério da Saúde e entidades competentes;
• Apresentação do plano orçamental e relatório financeiro detalhado, incluindo as entradas de receitas e despesas;
• Disponibilização do extrato bancário da conta do hospital referente ao período de julho de 2024 a fevereiro de 2025.
Gestão Deficiente e Falta de Recursos
Os trabalhadores denunciam que a direção hospitalar ignorou completamente as resoluções acordadas em reunião com o Ministério da Saúde, além de ter interrompido as orientações do ministro sobre o controle e a transparência das receitas.
Entre os problemas apontados estão:
• Falta de medicamentos básicos na farmácia do hospital;
• Ausência de materiais higiênicos como lixívia, sabão e luvas, afetando setores críticos como urgência, maternidade, pediatria e o banco de socorro;
• Administração financeira desorganizada, sem prestação de contas e sem um plano orçamental aprovado;
• Falta de compromisso da direção em seguir as resoluções definidas junto às autoridades de saúde;
• Atraso no pagamento dos salários, mesmo com a existência de receitas suficientes para cobrir as despesas.
Paralisação Como Única Alternativa
Diante desse cenário caótico e da impossibilidade de negociação, o sindicato decidiu pela paralisação como última alternativa para pressionar o governo a tomar medidas urgentes.
"Quem sai perdendo com essa situação é a população, que depende de um serviço de saúde digno e eficiente. Já tentamos de tudo, mas fomos ignorados", destacou um representante sindical.
O sindicato pede a colaboração do Ministério da Saúde para resolver urgentemente a questão, garantindo a mudança na gestão do hospital e a normalização dos serviços. A população de Bafatá, que depende diretamente do hospital regional, aguarda uma solução rápida para evitar maiores danos à saúde pública.
Redação: Betegb
Segundo documento ao qual a Betegb teve acesso, a crise no hospital vem se agravando desde dezembro de 2024, quando os trabalhadores se reuniram com a Direção Regional de Saúde (DRS) e a administração do hospital para discutir soluções para a disfuncionalidade da unidade.
Reivindicações e Motivos da Greve
Entre os principais pontos levantados pelo sindicato estão:
• Mudança imediata da atual direção do hospital, devido à falta de transparência na gestão;
• Pagamento dos salários atrasados de fevereiro e março dos trabalhadores de apoio;
• Pagamento dos incentivos dos técnicos referentes ao período de janeiro de 2024 a fevereiro de 2025;
• Realização de auditoria financeira de maio de 2024 a março de 2025, conduzida pelo Ministério da Saúde e entidades competentes;
• Apresentação do plano orçamental e relatório financeiro detalhado, incluindo as entradas de receitas e despesas;
• Disponibilização do extrato bancário da conta do hospital referente ao período de julho de 2024 a fevereiro de 2025.
Gestão Deficiente e Falta de Recursos
Os trabalhadores denunciam que a direção hospitalar ignorou completamente as resoluções acordadas em reunião com o Ministério da Saúde, além de ter interrompido as orientações do ministro sobre o controle e a transparência das receitas.
Entre os problemas apontados estão:
• Falta de medicamentos básicos na farmácia do hospital;
• Ausência de materiais higiênicos como lixívia, sabão e luvas, afetando setores críticos como urgência, maternidade, pediatria e o banco de socorro;
• Administração financeira desorganizada, sem prestação de contas e sem um plano orçamental aprovado;
• Falta de compromisso da direção em seguir as resoluções definidas junto às autoridades de saúde;
• Atraso no pagamento dos salários, mesmo com a existência de receitas suficientes para cobrir as despesas.
Paralisação Como Única Alternativa
Diante desse cenário caótico e da impossibilidade de negociação, o sindicato decidiu pela paralisação como última alternativa para pressionar o governo a tomar medidas urgentes.
"Quem sai perdendo com essa situação é a população, que depende de um serviço de saúde digno e eficiente. Já tentamos de tudo, mas fomos ignorados", destacou um representante sindical.
O sindicato pede a colaboração do Ministério da Saúde para resolver urgentemente a questão, garantindo a mudança na gestão do hospital e a normalização dos serviços. A população de Bafatá, que depende diretamente do hospital regional, aguarda uma solução rápida para evitar maiores danos à saúde pública.
Redação: Betegb